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Alessandra Werlang

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Neste post vamos falar um pouco mais sobre como se locomover entre cidades na Itália com o melhor custo benefício.

O país é repleto de lugares incríveis para conhecer. Milão, Nápoles, Veneza, Roma, cada cidade tem atrações únicas. Para quem acompanha o blog, passamos o ano novo em Roma e emendamos com uma ida até Veneza. Compramos as passagens de última hora, mas pesquisando bem conseguimos um bom preço pela passagem de ônibus.

Quer saber como chegar em Veneza? Confira esse post com dicas.

Como se locomover entre cidades na Itália:

Para se locomover entre cidades na Itália o turista encontra principalmente três opções: trem, ônibus e avião. Aqui vão algumas das vantagens e desvantagens de cada uma delas entre outras dicas:

Locomoção de Ônibus:

A viagem de ônibus, apesar de não ser muito confortável e ter uma longa duração, é uma ótima opção para quem decide comprar as passagens poucos dias antes de viajar. Isso porque o preço dos bilhetes não tem grande variação. Além disso, as passagens de ônibus são bem mais em conta do que as de trem e de avião.

Nós optamos por ir de ônibus de Roma até Veneza. Partimos na madrugada do segundo dia de 2020. A passagem custou cerca de 44 euros pela companhia Flixbus. Sim, existem opções mais baratas do que essa, porém eu sempre recomendo escolher uma boa companhia na hora de viajar de ônibus. Alguns euros a mais vão garantir um melhor conforto, serviço e segurança.

Compramos nossa passagem no dia da viagem direto na rodoviária. Porém a Flixbus possui aplicativo para compra de passagem online. Você também pode acompanhar a rota do ônibus e horários. A viagem durou cerca de 7 horas com as paradas. Escolhemos viajar durante a noite, pois assim conseguimos economizar um dia na diária do hotel também.

Locomoção de Trem:

Se locomover de trem e uma das formas mais rápidas, e me arrisco dizer uma das mais belas, de viajar pela Itália. O mesmo trajeto que fizemos até Veneza levaria menos de 4 horas. Além disso você não precisa passar pela burocracia dos aeroportos. Estando na estação meia hora antes do embarque já é suficiente para checar onde o trem está parado e embarcar no vagão.

Porém, esteja preparado para pagar tarifas bem mais caras pela viagem. As passagens podem chegar a 200 euros, dependendo das paradas e da distância entre cidades. No site da Trenitalia você consegue encontrar todos itinerários dos trens e valores.

Dois vagões da Trenitalia estacionados na estação. O trem tem as cores da bandeira italiana, vermelho, verde e branco.
Vagões da Trenitalia.

Para nossa surpresa, encontramos passagens de Veneza para Bolonha, de onde partiria o nosso voo para a Grécia, por somente 25 euros. A estação fica bem na entrada da cidade e o acesso é fácil. Fizemos a viagem rapidinho até a estação de trem em Bolonha e depois mais alguns minutos de ônibus até o aeroporto.

Locomoção de Avião:

Locomover-se de avião é ideal para quem está planejando o itinerário de viagem com antecedência. Existem várias companhias low cost que operam na Europa, como a Ryanair. É possível encontrar voos promocionais por 10 euros! Porém, essas passagens não incluem despacho de bagagem. Se você estiver carregando muitas malas, o preço pode ficar mais caro que outras passagens.

Se você tem tempo para planejar, fique atento especialmente de dois a três meses antes da data do voo, quando os preços estão mais baixos. Além disso, seja flexível quanto datas e horários. Se você faz questão de viajar de avião, checar o preço das passagens deve ser o primeiro passo antes de planejar o resto do roteiro. Eu uso o comparador de passagens Skyscaneer para garantir o melhor preço pelo trajeto.

Melhores aplicativos para viajar que você precisa ter no celular.

Apesar dos voos terem curta duração, leve em conta quando comprar as passagens o tempo que você leva para passar por todas burocracias no aeroporto. Desde o despacho de bagagem até o embarque. Além disso, os aeroportos geralmente são afastados da cidade e o tempo para se locomover até eles também precisa ser levado em conta.

Gostaram das dicas? Conta pra gente qual sua forma favorita de viajar.

FAQ Como se locomover entre cidades na Itália

Como se locomover na Itália

Viajar dentro da Itália é fácil. Os turistas podem usar ônibus, trens, aviões ou carros alugados. Confira este post para mais informações sobre transporte na Itália.

Meios de transporte na Itália

A Itália tem um bom transporte público, bem como muitos tipos de transporte privado para ir de cidade em cidade. Viajar de ônibus seria a maneira mais barata. Mas você também pode ir de trem, avião ou carro alugado. Confira este post para mais informações sobre transporte na Itália.

Como viajar barato na Itália?

A melhor maneira de viajar barato entre as cidades da Itália é ir de ônibus. Mas, se você estiver planejando sua viagem com antecedência, é possível encontrar boas promoções nos voos, principalmente nas companhias low-cost.

Como viajar de ônibus entre cidades?

Para viajar de ônibus, você pode comprar sua passagem diretamente na rodoviária de cada cidade. Algumas empresas também possuem aplicativos onde você pode comprar passagens online, acompanhar a rota e horários…

Como viajar de trêm entre cidades?

A empresa empresa ferroviária italiana, Trenitalia, tem rotas para quase todas as cidades do país. As passagens não são muito baratas, mas a viagem é muito rápida e confortável.

Se você está procurando o que fazer no Líbano, esse post tem 15 sugestões de locais para visitar no país.

O Líbano entrou em minha lista de desejos de viagem por acaso, e com certeza não me arrependi de ficar duas semanas viajando na região. Eu me apliquei para uma vaga no Worldpackers e em menos de um mês estava embarcando para o país. Você pode conferir mais sobre meu voluntariado em Zouk Mosbeh aqui.

O país é cheio de história, além de paisagens belíssimas e uma moeda desvalorizada, o que torna barato para estrangeiros viajarem para lá. Em cidades como Biblos, ao norte do país, existem indícios de civilização de 7.000 AC. Apesar de não ser um destino tradicional, o turismo é responsável por cerca de 10% do PIB do Líbano.

Ficou interessado em conhecer a região? Confira um pouco mais sobre o país e o que fazer no Líbano.

Um pouco mais sobre o Líbano:

O Líbano é um dos países do Oriente Médio que está situado no continente Asiático.  A região já abrigou as mais antigas civilizações, como fenícios, assírios, persas, gregos, bizantinos e turcos otomanos. Por isso o Líbano é um país repleto de diversidade cultural e religiosa.

Hoje o país é dividido entre católicos e muçulmanos. Por lei, os cargos de presidente, primeiro-ministro e porta-voz do parlamento devem ser ocupados respectivamente por um cristão maronita, por um muçulmano sunita e por um muçulmano xiita.

Por estar localizado na divisa entre Síria e Israel, o país foi marcado por intensos conflitos como a Guerra Civil de 1975 e a Guerra do Líbano de 2006. Hoje o país se encontra em uma de suas maiores crises econômicas depois de décadas de corrupção e conflitos armados.

Viajar para o Líbano é seguro?

Assim como a maior parte dos países do Oriente Médio, é sim seguro viajar para o Líbano. Apesar de ter enfrentado graves conflitos no início do século, os libaneses hoje vivem em paz. A grave crise econômica que o país enfrenta desde 2019 não o torna inseguro para o turismo. Pelo contrário, com a moeda desvalorizada esse destino se tornou bem atrativo para estrangeiros.

o que fazer no Líbano?

O Líbano tem muito a oferecer aos turistas que o visitam. Por ser um país pequeno (com apenas 10.400 km²), duas semanas são suficientes para percorrer todos os pontos mais importantes. O país é repleto de monumentos históricos, mas também é um destino incrível para aqueles que não gostam de visitar museus.

Por exemplo, quem gosta de praticar esportes pode esquiar ou fazer trilhas na região de Mzaar Kfardebian e Jabal Moussa. Já quem quer curtir a praia pode se hospedar nos resorts de Jounieh. Aqueles que querem aproveitar a vida noturna tem diversas opções de bares e casas noturnas em Beirut, além dos beach clubs na região costeira.

Quando visitar o Líbano?

De maio a setembro, os turistas conseguem aproveitar as temperaturas mais altas (cerca de 25 a 32 ° C) para frequentar a praia. Se você quiser esquiar e curtir o inverno, é preciso programar sua viagem para os meses de dezembro a fevereiro. Roteiros mais histórico podem ser feitos em qualquer época do ano.

O que fazer no Líbano à noite?

Entre os países árabes, o Líbano permaneceu mais aberto a cultura ocidental. É fácil comprar bebidas alcoólicas e mulheres e homens podem se vestir de qualquer forma. Durante à noite, o bairro Gemmayze recebe várias pessoas procurando pelos melhores drinks e restaurantes de Beirut. Já na costa libanesa, o pôr do sol é bem apreciado nos beach clubs.

15 lugares para visitar no Líbano

o que fazer em Beirute:

Beirute é a capital e a maior cidade do Líbano. Na cidade está localizado o Aeroporto Internacional de Beirute, de onde todos voos internacionais partem e aterrisam. Por esses e outros motivos, Beirute é parada obrigatória para quem vai ao Líbano. Dois dias na cidade são suficientes para conseguir visitar os principais pontos históricos na capital.

Mesquita Mohammad Al-Amin

A Mesquita Mohammad Al-Amin é um dos cartões postais da cidade. Também conhecida como mesquita azul, por causa de suas cúpulas, a mesquita é a maior do Líbano. Inaugurada em 2008, sua construção foi atrasada pelos conflitos na cidade de Beirute.

A mesquita fica aberta para visitação fora dos horários de reza, que são ao todo 5 vezes ao dia. As mulheres devem vestir Abaya para entrar (vestido preto que cobre todo o corpo). Ele é fornecido aos turistas na entrada. Já os homens não podem estar vestindo bermuda nem regata.

Logo em frente a mesquita está a Estátua dos Mártires, uma homenagem aos combatentes mortos em 1916 na Revolta Árabe contra o domínio Turco Otomano. O monumento, danificado por disparos de armas-de-fogo, continua atual ao relembrar os mortos na Guerra Civil e na Guerra do Líbano.

Centro de Beirut

Caminhando da Mesquita Azul em direção ao centro da cidade, é possível visitar a Torre do relógio Al-Abed e a Catedral de São George. A catedral maronita fica ao lado da mesquita. Seguindo à direita da catedral está a Praça Nejmeh e no centro dela a Torre do Relógio.

Cerca de 30 minutos a pé do local está o Museu Nacional de Beirute. Muitas de suas peças foram trazidas da cidade de Biblos, além de outros sítios arqueológicos do país. O museu remonta a história das épocas de domínio fenício, romano, persa, entre outros na região.

Pigeon Rocks

No final do dia, recomendo ver o pôr do sol nas Pigeon Rocks, no bairro de Raouche. A paisagem é um dos principais cartões postais da cidade. Aproveite também a noite libanesa nos bares e pubs da cidade. Beirute é repleta de baladas e bairros como o Hamra ficam com suas ruas cheias de frequentadores que pulam de bar em bar.

Foto tirada no alto de uma montanha em direção ao mar. No centro, duas pedras se erguem em meio a água azul esverdeada. No topo, grama amarelada. A pedra da esquerda se ergue ao centro formando um túnel.
Pigeon Rocks, no bairro de Raouche.

Cidadela de Trípoli:

Situada a 85 quilômetros ao norte da capital, a cidade de Trípoli é a segunda maior cidade do Líbano. Nela conseguimos perceber forte influência das culturas muçulmana e árabe. Trípoli é famosa pelos seus doces árabes, com confeitarias muito tradicionais como a Kasr al Helou, ou “Palácio dos Doces”.

Não deixe de visitar o Forte de Raymond de Saint-Gilles. O local também é conhecido como Cidadela de Trípoli ou ‘Qal’at Saint-Gilles’ em árabe. Ele foi construído na época das cruzadas  por ordem de Raymond VI de Saint Gilles. Menos de 5 minutos a pé do forte está o antigo mercado Khan Al-Khayyatin. Nele você consegue encontrar itens tradicionais libaneses.

Cidadela de Byblos:

A cidade de Jubayl, ou mais conhecida por Byblos (seu nome no período da dominação grega) é uma das cidades mais antigas do mundo. Os primeiros registros humanos na região datam de 5.000 a.C. A cidade presenciou diferentes períodos de dominação, entre os quais pelos povos fenícios, egípcios, gregos e romanos.

Durante as cruzadas no século 12, a cidade foi fortificada. Foi nessa época que o Castelo de Byblos foi erguido. A cidadela de Byblos é parada obrigatória no Líbano, não somente pela sua história, mas também pela paisagem. Quem faz esse passeio também não pode deixar de conferir o Souk, tradicional mercado localizado em frente a entrada da cidadela.

Ruínas de Balbeque:

Cerca de uma hora e meia de Beirute, a cidade de Balbeque possui ruínas protegidas como patrimônios mundiais da UNESCO. Antiga região Fenícia, a cidade se tornou colônia romana. Foi governada pelo imperador Constantino na sua era cristã até a dominação islâmica. Hoje, a acrópole da cidade conserva importantes vestígios históricos, como os Templos de Júpiter, Bacos e Vênus.

Foto das ruínas na cidade de Balbeque. Mais de 10 colunas altas ainda sustentam as paredes do templo. Na frente, várias pedras menores estão espalhadas no que antes foi outra construção.
Ruínas de Balbeque.

O valor da entrada custa cerca de 10 dólares e dá acesso aos sítios arqueológicos. Meu destaque vai para o Templo de Baco, que é extremamente preservado. Um dia é o suficiente para conhecer Balbeque e suas atrações. Por isso, eu recomendo pesquisar por tours privados com transporte incluso partindo de Beirute. Você pode pesquisar por agências e comparar preços de guias com o aplicativo Get Your Guide.

Confira aqui as vantagens e desvantagens de comprar tours guiados com agência!

Reserva Jabal Moussa:

Localizado no distrito de Kesrouan, a reserva Jabal Moussa tem 6.500 hectares e é protegida pela UNESCO. A reserva, além de preservar a biodiversidade da região, contém patrimônios históricos. O sítio tem ruínas do período otomano, gravuras romanas e lugares importantes para a mitologia fenícia.

Para quem gosta de trilhas e natureza, recomendo reservar um dia inteiro para explorar a reserva Jabal Moussa. No inverno, esteja preparado para pegar temperaturas negativas no local. Ele fica localizado perto das estações de esqui e é possível ver neve na região.

Palácio Beiteddine:

O Palácio Beiteddine foi construído entre 1788 e 1818, no comando da dinastia Shihab. Ele está localizado na cidade de Beiteddine. O palácio foi usado posteriormente como prédio governamental durante o governo turco-otomano. Além do período em que o Libano foi um estado autônomo, fazendo parte da Síria mandatária e administrado pela França.

Quando o Líbano ganhou sua independência em 1943, o palácio foi restaurado e se tornou a residência de verão do presidente. A visita ao Palácio Beiteddine custa cerca de 10 USD e pode ser feita entre duas e três horas. O palácio está aberto diariamente. Mas fique atento, pois em algumas épocas do ano não é permitido visitar todos os aposentos.

Gruta Jeita:

A Gruta Jeita é composta por duas cavernas interligadas, totalizando um comprimento de aproximadamente 9 km. As grutas ficam no vale de Nahr al-Kalb, 18 km da capital libanesa. Formadas no período pré-histórico, a Gruta Jeita abastece hoje milhares de libaneses com água potável.

A gruta inferior é submersa por um rio subterrâneo e pode ser visitada em pequenos barcos. Já a parte superior foi descoberta em 1958, 60 metros acima da gruta inferior. A grutas foram ligadas com um túnel de acesso e passadeiras foram instaladas para os visitantes. Na gruta superior é possível enxergar uma das maiores estalactites do mundo.

Harissa (Santuário de Nossa Senhora do Líbano):

A poucos quilômetros da capital libanesa encontra-se a Harissa, também conhecida como Nossa Senhora do Líbano. A estátua da Virgem Maria foi construída em 1908 e está localizada no alto de uma colina na cidade de Jounieh. São cerca de 650 metros de altura. Já a estátua mede 8,5 metros de altura.

Beirute fica cerca de 25 quilômetros de distância do local. É possível chegar lá de carro ou através de um teleférico. A subida vale a pena quando nos deparamos com a vista de Beirute. Para visitas ao local, é recomendável não vestir roupas decotadas ou curtas. O santuário possui uma catedral e também uma cafeteria.

estação de esqui Mzaar Kfardebian:

A Mzaar Kfardebian está localizada a uma hora de distância de Beirute. Essa é a maior estação de esqui do Oriente Médio. Constituída por 42 colinas que se estendem por 80 quilômetros, a estação de esqui oferece aulas, abrangendo níveis avançados e iniciantes. Além disso outras atrações funcionam no local. O teleférico, por exemplo, foi trazido da Suíça e em dias claros é possível ver Beirute do alto das colinas.

A temporada de esqui se estende do início de dezembro ao início de abril. Mas fique atento às condições meteorológicas para agendar o passeio. Eu estive lá nas últimas semanas de março e, apesar de ter visto neve na estação, ela já estava fechada para esquiar.

Ficou interessado em conhecer o Líbano? Comente aqui se esquecemos de algum lugar na nossa lista.

FAQ sobre o que fazer no Líbano

Melhores atrações no Líbano

O Líbano está recheado de atrações históricas, culturais e também para aqueles que gostam de esportes e aventura. Trípoli, Balbeque e Byblos são lugares que não podem ficar de fora da viagem. Confira aqui a lista completa de atrações.

Viajar para o Líbano é seguro?

Assim como a maior parte dos países do Oriente Médio, é sim seguro viajar para o Líbano. Apesar de ter enfrentado graves conflitos no início do século, os libaneses hoje vivem em paz.

Qual a moeda no Líbano?

A Libra libanesa é a moeda oficial do Líbano. Apesar disso, é muito comum comerciantes aceitarem pagamento em dólares. A moeda bastante desvalorizada se tornou um grande atrativo para turistas.

Quando visitar o Líbano?

De maio a setembro, os turistas conseguem aproveitar as temperaturas mais altas (cerca de 25 a 32 ° C) para frequentar a praia. Se você quiser esquiar e curtir o inverno, é preciso programar sua viagem para os meses de dezembro a fevereiro.

O que fazer no Líbano à noite?

Aqueles que querem aproveitar a vida noturna tem diversas opções de bares e casas noturnas em Beirut, além dos beach clubs na região costeira. Os bairros Gemmayze e Hamra recebem várias pessoas procurando pelos melhores drinks e restaurantes de Beirut.

Utilizei o Worldpackers no Líbano durante minha estadia no país. Esse foi o primeiro lugar no qual eu realizei um programa através da plataforma. E para minha surpresa, a experiência foi extremamente positiva em todos os aspectos: boa acomodação, jornada de trabalho flexível e ótima conexão com o anfitrião.

Escolhi o destino por 3 fatores. O primeiro deles foi a região na qual o país está localizado. Eu estava com data marcada para ir a Turquia, localizada ao norte do país. E eu estava naquele momento viajando pelo Egito. Ou seja, o Líbano estava no meu caminho.

Hurghada no Egito é conhecida pelos resorts de luxo. Porém, ainda assim é possível viajar barato pela cidade. Eu já experimentei ambos roteiros por lá, do mais luxuoso ao mais barato, e posso dizer que dá para aproveitar o mar e a cidade em ambos. Nesse post você confere dicas sobre como viajar de forma acessível por Hurghada.

Quer saber mais sobre resorts em Hurghada? Confira mais sobre minha experiência aqui.

Para quem procura por hospedagem em Ras Sudr ( راس سدر‎ em árabe), fique sabendo que a região tem hotéis com ótimo custo benefício. Apesar de não ser mais um destino tão popular, Ras Sudr está há somente 3 horas de carro do centro de Cairo. A praia de água azul e calma atrai muitos jovens para a pratica de Kitesurf.

Aproveitamos nosso final de semana livre para dar um pulinho no mar da cidade. Um de nossos amigos egípcios tem uma agência de viagem e agendou o hotel e van para levar nosso grupo na sexta pela manhã, com volta agendada para sábado final do dia. Para quem não sabe, esses são os dias do final de semana aqui. Pois os muçulmanos tem a sexta-feira como o dia sagrado.

Muita gente ainda se pergunta, vale a pena comprar tours guiados com agências? A resposta é sim. Vale a pena adquirir tours guiados, mas vai depender de alguns fatores que vamos listar nesse post.

Vantagens de comprar tours guiados:

Poupe tempo:

A primeira vantagem em fazer uma excursão é poupar tempo. Apesar de grande parte das excursões passarem horas em lojinhas, ou sempre existir aquela pessoa atrasada para pegar o ônibus. Porém, por poupar tempo eu me refiro as horas que investimos planejando roteiros, checando como se locomover na cidade… Nada disso é necessário quando contratamos agências.

A maior parte das agências já disponibiliza tudo o que você precisa desde o momento de fechar o pacote. Desde ingressos, transfers, opções de hospedagem e entre outros. Outra opção é fazer tour privados. Apesar de mais caros, eles tem várias vantagens. Já que são bem mais personalizados de acordo com a suas vontades.

Além disso, alguns aplicativos te ajudam a fechar seu tour durante ou pré-viagem. Não é mais necessário ir de agência em agência, procurando preços e roteiros. Sites como Get Your Guide, por exemplo, te ajudam na hora de escolher o melhor custo-benefício entre tours. A plataforma reúne inúmeras agências que anunciam ali seus serviços, como traslados, roteiros guiados entre outras experiências.

Você pode conferir por lá a lista detalhada do que está incluso no passeio. Além de realizar o pagamento e agendamento através da plataforma. Nós contratamos um tour guiado através do Get Your Guide para visitar o Vaticano e não nos arrependemos. Confira nossa experiência aqui.

Informação e acesso privilegiado:

O que eu mais gosto em tours com agência é a facilidade de acessar às atrações. A maior parte dos tours guiados oferecem a modalidade Fast Pass, que nada mais é que um acesso prioritário. Assim você consegue “cortar” a fila das entradas e bilheterias, indo direto a atração. Comprando alguns pacotes, por exemplo, os ingressos já estão inclusos no valor.

Além disso, o guia vai te levar aos pontos mais importantes da atração com toda a explicação sobre o local. Para quem não tem paciência de ler as informações nas plaquinhas dos museus, essa é a garantia que você sairá do local sabendo as principais informações sobre ele.

Fique atento:

  • Existem vários sites que vendem passeios e tours. Porém, alguns vendem somente o ingresso para as atrações. Por isso, fique atento ao que está incluso no passeio e sempre compare o preço com o do site oficial da atração que você planeja frequentar.
  • Diversos grupos de viagem te levam para lojas de souvenirs. Esses guias recebem comissões para levar os clientes até aquele local. As vezes o preço pode ser abusivo, bem mais alto se comparado aos mesmos produtos em outras lojas da região. Pesquise os preços em outros locais antes de adquirir algo.
  • Também é bastante comum que grupos de viagem te levem até lojas que demonstrem como o produto é fabricado. Como se fosse uma atração turística do local. Cuidado! Os preços também podem estar bem acima do normal nesses locais, já que eles atraem muitos turistas desavisados.
  • Alguns museus já possuem Audio Guides. Eles podem ser de graça ou podem ser alugados. Pesquise se o museu que você planeja visitar possui o equipamento, já que ele substitui um guia. Fornecendo todas informações necessárias sobre o local.
  • Por último, sempre negocie valores, especialmente com comerciantes de rua. Destinos bem turísticos na Ásia e África, como Indonésia e Egito, costumam colocar valores extravagantes nos produtos. Na maior parte das vezes você consegue 50% de desconto sem muito esforço.

As vantagens de ser seu próprio guia:

Poupe dinheiro:

A primeira vantagem em não contratar um guia que posso listar é, sem dúvidas, economizar. Para quem vai fazer um roteiro econômico, eu diria que passeios com agência é o item mais dispensável se comparado a acomodação, alimentação, transporte e outros gastos. Com um pouco mais de planejamento, você consegue fazer tudo por conta.

Um dos nossos grandes aliados na hora de viajar sem guia é a Internet. Estão disponíveis para download diversos aplicativos para celular que nos ajudam na hora de andar de transporte público, conferir atrações da cidade ou até mesmo falar a língua local. Confira aqui uma lista dos aplicativos essenciais para viajar!

Outra dica, especialmente para quem vai viajar pela Europa, são os Free Walking Tours. Os Free Walking Tours possuem guias locais e funcionam através de contribuição espontânea de quem participa. Para os viajantes extrovertidos, nada melhor que conhecer pessoas locais e pedir indicação dos melhores pontos da cidade para se frequentar.

Faça seu próprio roteiro e horários:

Outra grande vantagem de não viajar com guia, especialmente em grupos, é fazer seu próprio roteiro e horário. Por exemplo, você não precisa passar por situações como esperar alguém atrasado no café da manhã ou ser obrigado a madrugar por conta dos horários de saída do ônibus da excursão. Viajando por conta você pode fazer tudo da maneira como preferir.

Por exemplo, eu particularmente não gosto de ir em lojas de souvenir. No meu roteiro eu procuro incluir atrações culturais, além de várias atividades ao ar livre. Outra coisa que adoro fazer é visitar mercados e procurar pelos melhores restaurantes de comida local. Procuro não ficar muito neurótica com horários e faço tudo com calma.

Fique atento:

  • Planejamento é muito importante quando se viaja sozinho. Você precisa saber como se locomover, onde ir ou se hospedar, horários de funcionamento e etc. Ninguém vai estar organizando isso por você. Então fique atento a bateria do celular e garanta acesso a internet. Esteja sempre preparado para qualquer situação.
  • Sempre compare preços e para evitar gastos desnecessários. Use aplicativos como os que listamos anteriormente para garantir uma boa experiência e evitar frustrações. Vale a pena ler nossa seleção de sites de hospedagem. Todos confiáveis e recheados de recomendações de hóspedes. Assim você já chega preparado no local.
  • A internet está cheia de materiais, dicas, guias e roteiros para viagem (vide o conteúdo do nosso blog OurVoyage.life). Aproveite todo o conteúdo para chegar informado ao seu destino.

Minha dica é ter disciplina para não desperdiçar tempo dormindo no hotel, mas nada tão rígido. Aproveite o presente e curta momentos especiais na sua viagem sem cronometrar seu tempo.

E você, prefere viajar com guia ou sem? Deixe aqui nos comentários.

FAQ sobre tours guiados

Vale a pena comprar tour guiado?

Sim, em diversas situações vale a pena adquirir um tour guiado na hora de viajar. Porém, você precisa ficar atento para não gastar dinheiro à toa. Confira aqui algumas das vantagens e desvantagens desse tipo de produto.

O que são Free Walking Tours?

Os Free Walking Tours são tours com guias locais, que vão à pé até os destinos da cidade. Eles funcionam através de contribuição espontânea de quem participa.

O que é Get Your Guide?

O Get Your Guide é um site que vende experiências, tours e transfers de agências terceiras. Lá você pode comparar preços e o que está incluso em casa passeio. A compra acontece pelo site, de forma segura.

Vale a pena usar Get Your Guide?

Vale a pena usar o site Get Your Guide para comparar o que está incluso nos tours, além de preços. Também recomendo checar a avaliação dos usuários sobre as agências para saber se é confiável.

Nesse post você confere dicas, preços e tudo o que você precisa saber para visitar o Coliseu. Quem acompanhou nossa viagem de 4 dias por Roma sabe que no primeiro dia visitamos o Vaticano. Guardamos para o nosso segundo dia a visita a um monumentos mais emblemáticos de Roma: o Coliseu.

Guia de Roma: Coliseu, Palatino e Fórum Romano

Como é de se esperar do monumento que compõe uma das 7 maravilhas do mundo moderno, as filas para entrar eram quilométricas. Em dezembro de 2019 quando realizamos esse passeio o Coliseu, Fórum Romano e o Palatino fechavam às 16h30, o que no deixou um pouco desesperados quanto gastar tempo em filas.

Durante o inverno Europeu, algumas atrações tem seu período de funcionamento encurtado. Por isso optamos por comprar um passeio guiado ali mesmo perto do Arco de Constantino. Todos os passeios com guias tem uma entrada diferente dos demais visitantes, o que te faz cortar a fila. Negociamos o preço e entramos no Coliseu em menos de meia hora.

Para se locomover em Roma, posso afirmar que não a nada melhor que transporte público. Principalmente com o valor do euro alto, pegar transporte particular ficou quase impossível na Europa. Porém, isso não é um problema nas grandes capitais.

O que não falta são opções de ônibus e trem que te levam a todos os principais pontos turísticos da cidade. Em nossos quatro dias de viagem em Roma nos locomovemos tranquilamente com o transporte público. Então, para facilitar a sua experiência, preparamos aqui algumas dicas sobre como usar o transporte público em Roma.

como se locomover em Roma

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